segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ibogaína: droga usada para curar a dependência





Substância extraída da raiz da iboga, arbusto encontrado em países africanos, a ibogaína é usada para fins terapêuticos no país em clínicas em São José do Rio Preto, Curitiba, Paulínea e Cuiabá.  Muitos dependentes de drogas a usaram. Adam foi um deles. Depois de mais de 15 anos de vício em cocaina, crack, pasta base, maconha e cigarro ele está livre de tododas essas substâncias nocivas e afirma: " É uma nova vida. Sou outra pessoa. A Ibogaína e a terapia com o HTP me transformou. De acordo com a Ibogaterapeuta e Programadora NeuroLinguística Dra. Clô Guilhermino, que atende em Cuiabá,  a ibogaína produz uma grande quantidade do hormônio GDNF, que estimula a criação de conexões neuronais, o que ajuda o paciente a perder a vontade de usar drogas e a refazer sua vida. Outra função da ibogaína, segundo ela, é produzir serotonina e dopamina, mesmas substâncias produzidas pelos vícios, Esses neurotransmissores são responsáveis pelas sensações de anestesia e de prazer. A droga é processada na Inglaterra e administrada em comprimidos e líquido. O preço de uma unidade, quantidade -suficiente para o tratamento- gira em torno de R$ 2/3 mil. Os resultados são animadores – a taxa de recaída entre os usuários da ibogaína gira em torno de 15/20%, enquanto nos tratamentos convencionais varia entre 90% e 95% . Mas a substância não é um milagre e nem faz tudo sozinha. Além de ser imprescindível a vontade de libertação, o desejo de deixar o vício, a terapia também é essencial. São 10 sessões em 10/5 ou 3 dias e uma sessão mensal durante um ano. O resultado, segundo a Dra. Clô, para os que querem, realmente, parar de beber, de fumar, de jogar, de comprar, de comer, de usar drogas lícitas ou ilícitas e seguem todo o protocolo, com todas as sessões recomendadas é de 95%.Vários ex usuários de drogas afirmam que, depois de tomar a substância, nunca mais tiveram vontade de se drogar. “Eu nunca mais tive vontade. Aquela fissura desapareceu. A droga é apenas uma lembrança, nada mais que isso”, diz um paciente que não quer se identificar. Outro diz: " Não sou apenas grato por estar livre do crack depois de 12 anos de vício. Sou grato pela pessoa que ela me tornou.". Um outro diz: "Parei com a maconha. Na boa. Fumava 5 a 10 vezes por dia. Quando não fumava quase não comia e dormia muito pouco. Agora como bem, durmo bem e vivo bem." Uma chocólatra de mais de 50 anos de vício perdeu a compulsão e hoje pode comer 1 pequeno chocolate uma vez por mês, em vez dos 2 quilos por semana anteriores a ibogaína. Essa mudança tem gerado, como consequência, perda de peso progressiva. Lenta mas constante.

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