OS CAMINHOS EXISTEM, BASTA SABER ENCONTRAR
Dra. Clô Guilhermino
PsicólogaMestre em Psicologia Clínica pela UNIVERSIDADE NACIONAL AUTÔNOMA DO MÉXICO
Gestalterapeuta
Analista Transacional
Psicoterapeuta especializada em Paranormalidade
Terapeuta Cognitiva e Comportamental
Practitioner, Master Practitione, Trainner, Trainner Trainning em Programação NeuroLinguística
D.H.E - Designer Human Engeneering - Além da PNL
Ibogaterapeuta
Criadora do Método HTP - Hipnoterapia para Transformações Pessoais
A IBOGAINA E A PSICOTERAPIA com o HTP (Hipnoterapia para Transformações Pessoais)
PODEM
CURAR VICIOS?
Você já ouviu falar do poder da terapia acoplada
à
Ibogaina?
E você sabe o que é Ibogaina?
Ibogaína é um Fitoterápico. É uma substância extraída da raiz da planta Tabernanthe iboga, originária do Gabão. É uma planta utilizada nos rituais da religião Bwiti, que existe desde a pré-história. Em 1962 Howard Lotsof, na época dependente de heroína, descobriu que uma única dose de Ibogaína foi suficiente para curar a dependência sua e de alguns amigos. Em 1983 Lostsof reportou as propriedades anti-adictiva da ibogaína e em 1985 obteve quatro patentes nos EUA para o tratamento de dependências de ópio, cocaína, anfetamina, etanol e nicotina. Fundou o International Coalition for Addicts Self Help e desenvolveu o método Endabuse, uma famacoterapia experimental que faz uso da ibogaína HCl, a forma solúvel da ibogaína. A partir daí surgiu com força uma rede internacional de provedores de tratamentos para dependência em todo o mundo, alguns oficiais, outros underground. Desde essa época até hoje cerca de 10.000 pessoas já fizeram o uso da substância, com resultados, em sua maioria, muito bons. Realmente os efeitos são surpreendentes.
Como tudo que é diferente e como tudo que é inovador existem também, em relação à Ibogaína, controvérsias e dúvidas, que tem origem na desinformação e no preconceito, e algumas vezes também em interesses econômicos.
É importante saber que de 100 viciados em drogas pesadas, voluntários, que estão sendo testados na UNIVERSIDADE DE MIAMI já há 7 anos, os 100 estão sem drogas desde a primeira aplicação de Ibogaína. (Veja matéria na página seguinte )
Ela é também empregada no tratamento da DEPRESSÃO e da ANSIEDADE, excelente para Bulimia e costuma corrigir, dimiuir ou aplacar Compulsões por Comida, Alcool, Chocolate, Compras, e Brigas. Há relatos de bons resultados no tratamento do TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) em adultos, Infertilidade, Bipolaridade e Doenças Degenerativas do Sistema Nervoso Central.
Pesquisas feitas em humanos e animais indicam que o Fitoterápico age na química cerebral, estimulando a produção da proteína GDNF, que promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de novas conexões neuronais.
Isso permite que áreas do cérebro relacionadas com a dependência sejam reparadas e assim estimula a produção de neurotransmissores responsáveis pela produção do prazer: a serotonina e a dopamina. São essas substâncias que podem explicar o desaparecimento da fissura pela droga relatada por dependentes logo após as primeiras sessões.
Pesquisa com alcoolismo:
Durante a pesquisa, ratos e camundongos foram induzidos ao consumo de álcool em doses diárias até habituarem-se à bebida. Os testes com Ibogaína demonstraram uma queda efetiva no consumo de álcool pelos roedores, diretamente relacionado ao aumento da produção da proteína GDNF.
De acordo com o italiano Antonio Bianchi, médico e toxicólogo em produtos naturais, a ibogaína "age sobre uma quantidade de receptores neuronais. Sua característica fundamental é a sua ação sobre a NMDA (N-metil-D-aspartate). Estes receptores estão presentes, sobretudo em duas áreas: o HIPOCAMPO, que controla a memória e as recordações, e a SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA, parte responsável pela sensação que temos do nosso corpo físico.
Ela produz efeito terapêutico acumulativo no tecido adiposo que é liberada lentamente no organismo. O efeito da substância pode ser sentido por vários meses.
A taxa média de eficácia da Ibogaína para tratamento da dependência de crack é de 70 a 80%, que é altíssima, principalmente se lembrarmos de que, além de ser uma doença gravíssima, as taxas de sucesso dos tratamentos tradicionais é de 5%. O fato é que a Ibogaína é hoje, de longe, o tratamento mais eficaz contra a dependência. Feito com os cuidados necessários, é segura, eficaz e não existem relatos de sequelas, nem físicas, nem psicológicas, afirmam os pesquisadores e especialistas na área.
UNIVERSIDADE DE MIAMI
"Estudos realizados há sete anos pela Escola de Medicina da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, mostram uma eficácia surpreendente. Nenhum dos 100 pacientes que participou até agora das pesquisas voltou a se viciar em drogas. "Até hoje, não se descobriu nenhuma substância com propriedades semelhantes", diz o psiquiatra gaúcho Carlos Zubaran. "A ibogaína será a solução para a dependência das drogas em um futuro próximo", acredita o especialista, que faz sua tese de doutorado sobre a ibogaína pela Universidade de Londres, na Inglaterra. Na farmacologia, tem uma ação já desvendada. Ela ataca uma ação comum a todos os narcóticos no cérebro: eles promovem o aumento da concentração de dopamina, um dos principais neurotransmissores (substâncias que fazem a comunicação entre os neurônios). Essa elevação provoca uma imediata sensação de bem-estar e uma tendência de repetição de comportamento. Com o consumo contínuo, a produção e a concentração desse neurotransmissor ficam condicionados ao uso de drogas e fatores a ela associados. Se uma pessoa é alcoólatra, por exemplo, o simples fato de entrar em um bar já a estimula a beber e faz com que ela se sinta melhor. Na falta da droga, ocorre uma espécie de falha de comunicação entre os neurônios e o organismo entra em colapso. A Iboga age na química cerebral, estimulando a produção da proteína GDNF, que promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de conexões neuronais.
Isso permite que áreas do cérebro relacionadas com a dependência sejam reparadas e assim estimula a produção de neurotransmissores responsáveis pela produção do prazer: a serotonina e a dopamina. São essas substâncias que podem explicar o desaparecimento da fissura pela droga relatada por dependentes logo após as primeiras sessões.
"Até hoje, não se descobriu nenhuma substância com propriedades semelhantes. Num futuro próximo, essa será uma grande solução" diz Carlos Zubaran, psiquiatra.
Segundo descrições de quem já passou pela experiência, a ibogaína abre as portas da percepção e possibilita rever o passado. Seria, principalmente, um desencadeador para um processo de autoconhecimento. "O viciado em drogas é uma pessoa doente no corpo, na mente e no espírito. A ibogaína é um remédio secular para um problema moderno", afirma a psiquiatra Debora Mash, professora titular de Neurologia da Universidade de Miami. A universidade é o único centro autorizado pelo departamento de estudos de dependência de drogas da Food and Drugs Administration (FDA), órgão americano que regulamenta pesquisas médicas, a estudar os efeitos da ibogaína em seres humanos em caráter experimental. A maior parte das experiências é realizada na ilha St. Kiti, nas Bahamas. Os médicos já trataram de uma centena de pacientes voluntários, quase todos viciados em heroína e cocaína. Na primeira etapa do tratamento, que dura duas semanas, os voluntários vão para St. Kiti. Lá, a ibogaína é ministrada em forma de cápsula, sintetizada em laboratório. Durante o período de transe, que varia entre 24 e 38 horas, o paciente é assistido por médicos. Passado o efeito, é submetido a uma terapia intensiva. Como a ibogaína apresenta um efeito de longa duração, o paciente pode ficar semanas sem ter de voltar a usar drogas. A continuidade do tratamento, no entanto, depende de um bom suporte terapêutico. Os estudos da Universidade de Miami ainda estão em uma primeira fase, que é a de avaliação dos efeitos tóxicos da ibogaína. Em uma segunda etapa os médicos vão administrar ibogaína e placebos (substâncias inócuas), e fazer avaliações comparativas. Por último, será feita uma amostragem populacional. As pesquisas, no entanto, são pouco divulgadas e tratadas quase como um segredo de Estado. As propriedades da ibogaína no combate à dependência química foram descritas pela primeira vez em 1982 pelo americano Howard Lotsof, um ex-viciado em heroína. Depois de experimentar a substância, ele percebeu que tinha perdido a necessidade de se injetar heroína e não sofria mais com os sintomas da abstinência. Em uma jogada de oportunismo, Lotsof patenteou a ibogaína para tratamento clínico. A questão ainda está sendo decidida nos tribunais. Enquanto o impasse não se resolve, os órgãos governamentais acharam por bem não autorizar nenhuma experiência em solo americano. Por isso os testes são feitos nas Bahamas. A ibogaína já ajudou muita gente, como o ex-hippie Adrian Auler, 49 anos. Usuário de drogas durante 30 anos, Auler estava à beira da morte no ano passado. Ele recorda as agruras de quem já precisou injetar heroína na jugular por não ter mais um pedaço sequer do braço que não estivesse aberto em chagas. "Sentia dores por todo o corpo. Houve momentos em que rezava para morrer. Como isso não acontecia, aliviava minha dor com heroína", lembra. Depois de ouvir falar das experiências com a ibogaína por um amigo, Auler foi a Miami se inscrever no programa. Em junho do ano passado, foi às Bahamas. "Durante a viagem, conversei com meus pais, que já morreram, com Deus e comigo mesmo. Vi o quanto a vida é valiosa. Desde então, estou limpo", afirma Auler, hoje trabalhando na universidade como voluntário. Para pessoas como ele, a ibogaína representa muito mais do que uma esperança".
HTP Hipnoterapia para Transformações Pessoais
Informações sobre o HTP no site www.cloguilhermino.com.br
Mais informações e contato pelo email cloguilhermino@hotmail.com
Como tudo que é diferente e como tudo que é inovador existem também, em relação à Ibogaína, controvérsias e dúvidas, que tem origem na desinformação e no preconceito, e algumas vezes também em interesses econômicos.
É importante saber que de 100 viciados em drogas pesadas, voluntários, que estão sendo testados na UNIVERSIDADE DE MIAMI já há 7 anos, os 100 estão sem drogas desde a primeira aplicação de Ibogaína. (Veja matéria na página seguinte )
Ela é também empregada no tratamento da DEPRESSÃO e da ANSIEDADE, excelente para Bulimia e costuma corrigir, dimiuir ou aplacar Compulsões por Comida, Alcool, Chocolate, Compras, e Brigas. Há relatos de bons resultados no tratamento do TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) em adultos, Infertilidade, Bipolaridade e Doenças Degenerativas do Sistema Nervoso Central.
Pesquisas feitas em humanos e animais indicam que o Fitoterápico age na química cerebral, estimulando a produção da proteína GDNF, que promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de novas conexões neuronais.
Isso permite que áreas do cérebro relacionadas com a dependência sejam reparadas e assim estimula a produção de neurotransmissores responsáveis pela produção do prazer: a serotonina e a dopamina. São essas substâncias que podem explicar o desaparecimento da fissura pela droga relatada por dependentes logo após as primeiras sessões.
Pesquisa com alcoolismo:
Isso permite que áreas do cérebro relacionadas com a dependência sejam reparadas e assim estimula a produção de neurotransmissores responsáveis pela produção do prazer: a serotonina e a dopamina. São essas substâncias que podem explicar o desaparecimento da fissura pela droga relatada por dependentes logo após as primeiras sessões.
Pesquisa com alcoolismo:
Durante a pesquisa, ratos e camundongos foram induzidos ao consumo de álcool em doses diárias até habituarem-se à bebida. Os testes com Ibogaína demonstraram uma queda efetiva no consumo de álcool pelos roedores, diretamente relacionado ao aumento da produção da proteína GDNF.
De acordo com o italiano Antonio Bianchi, médico e toxicólogo em produtos naturais, a ibogaína "age sobre uma quantidade de receptores neuronais. Sua característica fundamental é a sua ação sobre a NMDA (N-metil-D-aspartate). Estes receptores estão presentes, sobretudo em duas áreas: o HIPOCAMPO, que controla a memória e as recordações, e a SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA, parte responsável pela sensação que temos do nosso corpo físico.
Ela produz efeito terapêutico acumulativo no tecido adiposo que é liberada lentamente no organismo. O efeito da substância pode ser sentido por vários meses.
A taxa média de eficácia da Ibogaína para tratamento da dependência de crack é de 70 a 80%, que é altíssima, principalmente se lembrarmos de que, além de ser uma doença gravíssima, as taxas de sucesso dos tratamentos tradicionais é de 5%. O fato é que a Ibogaína é hoje, de longe, o tratamento mais eficaz contra a dependência. Feito com os cuidados necessários, é segura, eficaz e não existem relatos de sequelas, nem físicas, nem psicológicas, afirmam os pesquisadores e especialistas na área.
UNIVERSIDADE DE MIAMI
"Estudos realizados há sete anos pela Escola de Medicina da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, mostram uma eficácia surpreendente. Nenhum dos 100 pacientes que participou até agora das pesquisas voltou a se viciar em drogas. "Até hoje, não se descobriu nenhuma substância com propriedades semelhantes", diz o psiquiatra gaúcho Carlos Zubaran. "A ibogaína será a solução para a dependência das drogas em um futuro próximo", acredita o especialista, que faz sua tese de doutorado sobre a ibogaína pela Universidade de Londres, na Inglaterra. Na farmacologia, tem uma ação já desvendada. Ela ataca uma ação comum a todos os narcóticos no cérebro: eles promovem o aumento da concentração de dopamina, um dos principais neurotransmissores (substâncias que fazem a comunicação entre os neurônios). Essa elevação provoca uma imediata sensação de bem-estar e uma tendência de repetição de comportamento. Com o consumo contínuo, a produção e a concentração desse neurotransmissor ficam condicionados ao uso de drogas e fatores a ela associados. Se uma pessoa é alcoólatra, por exemplo, o simples fato de entrar em um bar já a estimula a beber e faz com que ela se sinta melhor. Na falta da droga, ocorre uma espécie de falha de comunicação entre os neurônios e o organismo entra em colapso. A Iboga age na química cerebral, estimulando a produção da proteína GDNF, que promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de conexões neuronais.
Isso permite que áreas do cérebro relacionadas com a dependência sejam reparadas e assim estimula a produção de neurotransmissores responsáveis pela produção do prazer: a serotonina e a dopamina. São essas substâncias que podem explicar o desaparecimento da fissura pela droga relatada por dependentes logo após as primeiras sessões.
"Até hoje, não se descobriu nenhuma substância com propriedades semelhantes. Num futuro próximo, essa será uma grande solução" diz Carlos Zubaran, psiquiatra.
Segundo descrições de quem já passou pela experiência, a ibogaína abre as portas da percepção e possibilita rever o passado. Seria, principalmente, um desencadeador para um processo de autoconhecimento. "O viciado em drogas é uma pessoa doente no corpo, na mente e no espírito. A ibogaína é um remédio secular para um problema moderno", afirma a psiquiatra Debora Mash, professora titular de Neurologia da Universidade de Miami. A universidade é o único centro autorizado pelo departamento de estudos de dependência de drogas da Food and Drugs Administration (FDA), órgão americano que regulamenta pesquisas médicas, a estudar os efeitos da ibogaína em seres humanos em caráter experimental. A maior parte das experiências é realizada na ilha St. Kiti, nas Bahamas. Os médicos já trataram de uma centena de pacientes voluntários, quase todos viciados em heroína e cocaína. Na primeira etapa do tratamento, que dura duas semanas, os voluntários vão para St. Kiti. Lá, a ibogaína é ministrada em forma de cápsula, sintetizada em laboratório. Durante o período de transe, que varia entre 24 e 38 horas, o paciente é assistido por médicos. Passado o efeito, é submetido a uma terapia intensiva. Como a ibogaína apresenta um efeito de longa duração, o paciente pode ficar semanas sem ter de voltar a usar drogas. A continuidade do tratamento, no entanto, depende de um bom suporte terapêutico. Os estudos da Universidade de Miami ainda estão em uma primeira fase, que é a de avaliação dos efeitos tóxicos da ibogaína. Em uma segunda etapa os médicos vão administrar ibogaína e placebos (substâncias inócuas), e fazer avaliações comparativas. Por último, será feita uma amostragem populacional. As pesquisas, no entanto, são pouco divulgadas e tratadas quase como um segredo de Estado. As propriedades da ibogaína no combate à dependência química foram descritas pela primeira vez em 1982 pelo americano Howard Lotsof, um ex-viciado em heroína. Depois de experimentar a substância, ele percebeu que tinha perdido a necessidade de se injetar heroína e não sofria mais com os sintomas da abstinência. Em uma jogada de oportunismo, Lotsof patenteou a ibogaína para tratamento clínico. A questão ainda está sendo decidida nos tribunais. Enquanto o impasse não se resolve, os órgãos governamentais acharam por bem não autorizar nenhuma experiência em solo americano. Por isso os testes são feitos nas Bahamas. A ibogaína já ajudou muita gente, como o ex-hippie Adrian Auler, 49 anos. Usuário de drogas durante 30 anos, Auler estava à beira da morte no ano passado. Ele recorda as agruras de quem já precisou injetar heroína na jugular por não ter mais um pedaço sequer do braço que não estivesse aberto em chagas. "Sentia dores por todo o corpo. Houve momentos em que rezava para morrer. Como isso não acontecia, aliviava minha dor com heroína", lembra. Depois de ouvir falar das experiências com a ibogaína por um amigo, Auler foi a Miami se inscrever no programa. Em junho do ano passado, foi às Bahamas. "Durante a viagem, conversei com meus pais, que já morreram, com Deus e comigo mesmo. Vi o quanto a vida é valiosa. Desde então, estou limpo", afirma Auler, hoje trabalhando na universidade como voluntário. Para pessoas como ele, a ibogaína representa muito mais do que uma esperança".
Mais informações e contato pelo email cloguilhermino@hotmail.com
Isso permite que áreas do cérebro relacionadas com a dependência sejam reparadas e assim estimula a produção de neurotransmissores responsáveis pela produção do prazer: a serotonina e a dopamina. São essas substâncias que podem explicar o desaparecimento da fissura pela droga relatada por dependentes logo após as primeiras sessões.
"Até hoje, não se descobriu nenhuma substância com propriedades semelhantes. Num futuro próximo, essa será uma grande solução" diz Carlos Zubaran, psiquiatra.
Segundo descrições de quem já passou pela experiência, a ibogaína abre as portas da percepção e possibilita rever o passado. Seria, principalmente, um desencadeador para um processo de autoconhecimento. "O viciado em drogas é uma pessoa doente no corpo, na mente e no espírito. A ibogaína é um remédio secular para um problema moderno", afirma a psiquiatra Debora Mash, professora titular de Neurologia da Universidade de Miami. A universidade é o único centro autorizado pelo departamento de estudos de dependência de drogas da Food and Drugs Administration (FDA), órgão americano que regulamenta pesquisas médicas, a estudar os efeitos da ibogaína em seres humanos em caráter experimental. A maior parte das experiências é realizada na ilha St. Kiti, nas Bahamas. Os médicos já trataram de uma centena de pacientes voluntários, quase todos viciados em heroína e cocaína. Na primeira etapa do tratamento, que dura duas semanas, os voluntários vão para St. Kiti. Lá, a ibogaína é ministrada em forma de cápsula, sintetizada em laboratório. Durante o período de transe, que varia entre 24 e 38 horas, o paciente é assistido por médicos. Passado o efeito, é submetido a uma terapia intensiva. Como a ibogaína apresenta um efeito de longa duração, o paciente pode ficar semanas sem ter de voltar a usar drogas. A continuidade do tratamento, no entanto, depende de um bom suporte terapêutico. Os estudos da Universidade de Miami ainda estão em uma primeira fase, que é a de avaliação dos efeitos tóxicos da ibogaína. Em uma segunda etapa os médicos vão administrar ibogaína e placebos (substâncias inócuas), e fazer avaliações comparativas. Por último, será feita uma amostragem populacional. As pesquisas, no entanto, são pouco divulgadas e tratadas quase como um segredo de Estado. As propriedades da ibogaína no combate à dependência química foram descritas pela primeira vez em 1982 pelo americano Howard Lotsof, um ex-viciado em heroína. Depois de experimentar a substância, ele percebeu que tinha perdido a necessidade de se injetar heroína e não sofria mais com os sintomas da abstinência. Em uma jogada de oportunismo, Lotsof patenteou a ibogaína para tratamento clínico. A questão ainda está sendo decidida nos tribunais. Enquanto o impasse não se resolve, os órgãos governamentais acharam por bem não autorizar nenhuma experiência em solo americano. Por isso os testes são feitos nas Bahamas. A ibogaína já ajudou muita gente, como o ex-hippie Adrian Auler, 49 anos. Usuário de drogas durante 30 anos, Auler estava à beira da morte no ano passado. Ele recorda as agruras de quem já precisou injetar heroína na jugular por não ter mais um pedaço sequer do braço que não estivesse aberto em chagas. "Sentia dores por todo o corpo. Houve momentos em que rezava para morrer. Como isso não acontecia, aliviava minha dor com heroína", lembra. Depois de ouvir falar das experiências com a ibogaína por um amigo, Auler foi a Miami se inscrever no programa. Em junho do ano passado, foi às Bahamas. "Durante a viagem, conversei com meus pais, que já morreram, com Deus e comigo mesmo. Vi o quanto a vida é valiosa. Desde então, estou limpo", afirma Auler, hoje trabalhando na universidade como voluntário. Para pessoas como ele, a ibogaína representa muito mais do que uma esperança".
4 comentários:
Dra Clô,
parabéns pelo blog e pela iniciativa.
Sempre antenada, pesquisando e aprofundando estudos acerca de qualquer avanço na sua área, sempre podemos contar com seu olhar, talento e perspicácia, para nos trazer o que há de melhor e mais efetivo no seu campo de atuação.
Novamente, parabéns, e obrigado!
Oscar Müller
Diogo Nascimento Busse, 28 anos, era usuário de drogas. Durante 13 anos, a vida dele foi semelhante à de outros usuários: mesmo estudando e trabalhando normalmente, passava dias fora de casa e chegou a sofrer alguns acidentes. Tentou inúmeros tratamentos psiquiátricos, psicológicos, medicamentos e internações. Nada deu resultado. Sem saída, mas com esperança de largar a dependência, há dois anos e meio, a curiosidade empurrou Busse para uma substância pouco conhecida no Brasil: a ibogaína.
Substância extraída da raiz da iboga, arbusto encontrado em países africanos, a ibogaína é usada para fins terapêuticos no país há dez anos, por uma única clínica, com sede em Curitiba. Nesse período, 130 usuários de drogas usaram o medicamento, Diogo foi um deles. Há dois anos e meio livre do crack, o advogado e professor universitário conta como foi a experiência. “Foi um renascimento. Foi uma viagem espiritual, de autoconhecimento, expandiu meus horizontes. É inexplicável. Hoje eu analiso o passado e não tenho lembranças positivas daquele tempo”, diz.
De acordo com o médico gastroenterologista da clínica Bruno Daniel Rasmussen Chaves, a ibogaína produz uma grande quantidade do hormônio GDNF, que estimula a criação de conexões neuronais, o que ajuda o paciente a perder a vontade de usar drogas. A ibogaína, segundo ele, também produz serotonina e dopamina, neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer. A droga é processada na Inglaterra e vendida em forma de cápsulas. O preço de uma unidade, quantidade suficiente para o tratamento, gira em torno de R$ 5 mil.
“Não existe comprovação científica”
Atualmente, a ibogaína é usada em países como Nova Zelândia e Holanda. Nos Estados Unidos ela serve apenas para fins acadêmicos.
Leia a matéria completa
As imagens que as pessoas enxergam enquanto estão sob o efeito da droga, segundo o médico, são sonhos. “Não se trata de alucinações, a ibogaína não é alucinógena. É como sonhar de olhos abertos, só que durante muito tempo. Durante o sono temos apenas cinco minutos de sonhos a cada duas horas. Com a ibogaína são 12 horas”, explica Chaves.
Não é um milagre
Mesmo que os resultados sejam animadores – a taxa de recaída entre os usuários da ibogaína gira em torno de 15%, enquanto nos tratamentos convencionais varia entre 60% e 70% – a substância não é um milagre e nem faz tudo sozinha. De acordo com a psicóloga Cleuza Canan, que há mais de 30 anos trabalha com dependência química, os pacientes passam por três fases. “Avaliamos clinicamente e psiquicamente o paciente. Existe uma fase de desintoxicação. São necessários 60 dias de abstinência para o paciente ir para a ibogaína. Depois que ele toma, começa uma fase que consiste na reorganização e readaptação, com terapia individual e de grupo”, afirma.
A reportagem Gazeta do Povo conversou com ex-usuários de drogas que recorreram à ibogaína. Eles foram unânimes em afirmar que, depois de tomar a substância, nunca mais tiveram vontade de se drogar. “Eu nunca mais tive vontade. Aquela fissura desapareceu. A droga é apenas uma lembrança, nada mais que isso”, diz um paciente que não quis se identificar. Segundo Cleuza, a recaída só é possível se o paciente mantiver os mesmos hábitos. “Se ele frenquentar os mesmos lugares, conviver com os mesmos amigos, achar que está imune”, explica.
Fui usuário de crack e cocaina durante 13 anos passei por 11 internações ate que vi uma reportagem com ibogaína foi minha salvação nunca vi coisa igual não e atoa que na Africa ela e chamada de dedo de Deus se alguem realmente quiser parar de usar drogas estou a disposição para qualquer duvida 11_967228002 Lucas
Tratamento de ibogaina altamente eficaz .Segue o numero (11)4285-2601
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